terça-feira, 4 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
POESIAS DE ANTÓNIO VIEIRA LISBOA
Aventalinho azul
Não venhas mais descalça pela erva
com teu Aventalinho azul aos folhos.
Nem imaginas como isso enerva
e como isso faz mal aos olhos.
Se a erva se arrepia quando a calcas
e – leve – mal Te sente o Teu contacto
eu sinto-Te o ardôr que não recalcas
e que esconder não sabe o Corpo intacto.
Faz-me ciúme a erva chã que pisas
e que o Ribeiro logo a sêde lima.
A erva pode ver-Te as pernas lisas
olhando curiosa para cima.
Vem-me pensamentos que não ouso
pô-los em frente dos meus próprios olhos.
Por favor deixa ao menos em reposo
o teu aventalinho azul aos folhos.
A influência do lima
Lima! Mal sabes como em mim influi
tua paisagem doce, azul e calma…
mal sabes como nela se dilui
e a si reflui depois a minha Alma.
Ambição, glória vã … teu curso exclui.
Entre milénios, o ódio não te encalma …
O vingador sem lei que d’antes fui
o teu sereno rumo em mim acalma.
A Vida, até aqui amarescente,
branda e suave em teu redor desliza
com amoroso, promissório brilho.
Meus campos, tua água fertiliza …
Que de ti surja aquela moça ardente
que em flor me dê na Primavera um filho.
Do Livro "Chão de Amor"
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sábado, 1 de novembro de 2008
AOS MEUS AMIGOS- Que já partiram...
O Amor, nasce de um olhar
cesce com um beijo
e morre como uma chama!
Um poema em geito de homenage a todos os meus Amigos e aos amigos dos meus amigos, que já partiram e que agora repousam dormindo o sono eterno.
A todos eles,
Paz ás suas Almas.
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