omingo, 22 de Julho de 2007
ANTÓNIO VIEIRA LISBOA
DESEJO
a angústia deste Amor sem uma Posse…
Num movimento breve que se esboce
logo o Desejo, mais intenso, avulta.
Acaso a minha mão na tua roce,
o Corpo moço de Prazer exulta.
E olha que é o Amor que a gente insulta
com esta castidade à sobreposse.
Isso com que se sonha…é um engodo
Que irresistivelmente nos comprime
Num arrepio doce o Corpo todo.
E, nunca sendo para nós um crime,
também não nos chafurda a alma em lodo,
enquanto um moço Amor, nos aproxime.
a sua obra poética comprende as seguintes publicações:
Versos estranhos-1949
Poemas de Amor e Dúvida- 1941
Mulheres- 1942
Chão de Amor-1943
Teu Corpo Minha Alma-1943
Testamento Sentimental-1945
Bess-1946
Ao longo do Rio Azul-1949
Etiquetas: poesia
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